Só para não dizer que não apareci por aqui esta semana...
Dias 22 e 23 de novembro as Baunilhetes farão o tradicional bazar de final de ano na Vila das Artes. Imagina uma pessoa que ainda não tem nada pronto... pois é, tudo que faço acaba indo embora e ai já viu né...
Desespero total. Calor infernal. E devo confessar, travamento total.
Faço, faço e faço e não rende, não vira, então, nos intervalos estou lendo, lendo bastante.
Um dos livros que li e gostei bastante é "O pão da amizade" que a Lia e a Vi comentaram lá no blog Tacho da Pepa. Um romance encantador que não dá vontade de parar enquanto não terminar... (Obrigada meninas pela dica).
Da Martha Medeiros li quase todos: Topless, Crônicas do cotidiano e estou terminando o último dela "A graça da coisa". Gosto dos livros dela pois são contos/crônicas curtas, que dá para parar de ler quando quiser, sem perder o fio da meada.
Li também um bonitinho mas meio auto ajuda "As cinco linguagens do amor" de Garcy Chapman. Reli "A águia e a Galinha uma metáfora da condição humana" do Leonardo Boff. Quando li este livro pela primeira vez a alguns anos atrás adorei. Achei que ele se encaixou direitinho à minha condição, agora, quando reli, parece que já não me empolguei tanto. Mas super recomendo para quem nunca o leu.
E agora estou lendo "O pé de Jaipur " de Javier Moro. Não sei nem o que dizer a respeito, só sei que mexeu bastante comigo.
Rapidinho sua sinopse:
"Em 1984, o jovem Christope sofre um acidente grave e se torna tetraplégico. Aos vinte e um anos de idade, e em apenas um minuto, todas as suas bases de vida desaparecem. Apesar de sua situação parecer irremediável e de todos os diagnósticos fatais dos médicos, Christophe se transforma em um exemplo de superação e de força. O jovem não desiste de transformar cada dia em um pequeno milagre, e ao conhecer Song, um sobrevivente do Khmer Vermelho, em uma clínica francesa, os amigos tecem uma história emocionante de conquistas. Javier Moro narra com sua detalhada pesquisa a jornada verídica daqueles que enfrentam a prisão do corpo, mas preservam a mente livre para voar".
Junto com O pé de Jaipur, também estou lendo "A filosofia explica as grandes questões da humanidade", de Clóvis de Barros Filho e Júlio Pompeu. Ví uma entrevista do Clóvis de Barros Filho no Jô Soares e adorei o jeito dele. Marido comprou o livro e eu é que estou lendo. Esse não é o tipo de livro que dê para ler muito rápido igual aos romances. Requer um certo esforço e pensamento, mas bastante necessário para os dias atuais. Clóvis de Barros Filho escreve os quatro primeiros capítulos que tratam sobre: Ética, moral, liberdade e identidade. Júlio Pompeu escreve os outros quatro: Poder, dominação, a justiça e a lei, e, virtude.
Isso sem falar na Clarisse Lispector. Minha preferida. "A descoberta do mundo", foi o último que lí dela. Fico me perguntando como é que ela pode condensar em palavras tanto sentimento? Onde encontrou vocabulário para tanto? Impressionante e está perdendo quem nunca leu nada dela.
Bom então é isso, acho que está meio que explicado o porque das costuras não renderem tanto né? Mas a cabecinha não para não, está a mil...
(
Desculpem não colocar fotos mas é que estou com problemas técnicos).
Bjs e até qualquer hora.
